Essa história começa Um cara, uma vassoura Dentro de um circulo uma grande plateia Cercada de turistas, o troféu do futuro Eu me chamo zelador, admiro tanto tempo O tempo de esperar, o tempo de amar O tempo de lutar, o tempo de aprender Só não quero que o tempo para, fico aqui me arrepiando Sorrindo pra trapaça, mergulhado no nada Tantas cadeiras, tantos lugares Porque não me sento? Não me sento Ainda sinto, penso Ainda sinto, penso Eles não ligam pra gente Só querem se salvar, cadê a sua determinação? Tanta tensão, tanto suor E acaba assim? Não acaba, tudo está implícito Nos pequenos detalhes, das maiores obras Ainda sinto, penso Ainda sinto, penso A beleza de viver, nosso real valor Mas aonde esta esse valor? Na grama sintética, no chute ou no hino Zelador servindo Zela a beleza, zela a arrogância, zela o desespero Zelador, zela o mundo Ainda sinto, penso Ainda sinto, penso Lamento se falo coisas sem sentido E que acendi a bandeira no cachimbo Enquanto o mundo dorme aquecido Na boca do dragão Ainda sinto, penso Veja o Sol que os cegam ou pagarão pela ousadia Enquanto o mundo dorme aquecido Na boca do dragão Ainda sinto, penso Ainda sinto, penso Ainda sinto, penso