Ainda lembro aquele tempo Em que tudo era tão simples Um violão, um velho livro, Uma história de amor Seus olhos negros sinceros Meu quarto, um bom incenso Dias alegres... noites sem dormir Ainda lembro seu perfume Seu orgulho tão modesto Suas histórias humildes Seus desenhos sem cor Hoje tudo é tão estranho Até meus sonhos sentem medo Sua língua de navalha, absurdos Sua arrogância, estupidez Não tente ser igual ao mundo Não diga adeus sem perdoar Não faça de tudo confusão Nem ilusão Primeiro aprenda a amar.