Vício, ócio, quero trégua Cessar-fogo nessa guerra Paz e calma sempre foi escasso Paciência pra chegar no topo Caos em sincronia com o que passo Meramente outra parte do todo Somos todos frutos do passado Passando vivencias um pro outro Tu vive ou tá só naquele estado Existindo entre nascer e tá morto Raio de luz que queimaria iris Ilumina a áurea, não deixa afundar Na beira do abismo de tudo que eu já fiz Na bela morada me ensina a voar No fogo que queima, na água que lava Na mão pedindo pra sua fé escutar Um tiro no escuro, silêncio das trevas Só o anjo do espelho pode te salvar Vício, ócio, quero trégua Cessar-fogo nessa guerra Preso em tantas opiniões Mudam as correntes Sempre os mesmo grilhões Diamante de sangue no ouro dos seus cordões Quantos milhões morrendo pra que um só tenha milhões O mundo exalando ódio e destruição No poder vilões ganhando razão A vida em contradição Num jogo com dois lados da mesma ilusão