Noutros mares navegar, fecha os olhos, pés ao chão No silêncio a prever, mas o tempo diz que não O buscar, o sentir, o viver Linhas tênues a traçar fé e medo, meio e fim Nessas águas se embrenhar, desaguar num rio em si O buscar, o sentir, o nascer Mergulhar, se render, se entregar, se perder E então tirar seus pés do chão E descobrir quão grande ou não É o seu brilhar na multidão E enfim sentir no céu as mãos Linhas tênues a traçar fé e medo, meio e fim Nessas águas me embrenhar, desaguar num rio em mim O buscar, o sentir, o nascer Mergulhar, me render, me entregar, me perder E então tirar meus pés do chão E descobrir quão grande ou não É o meu brilhar na multidão E enfim sentir no céu as mãos