Pra que as grades E esses olhares Todos trancados Todos eles marcados? Esses olhares A quem pertencem? São pensamentos Presos em cada mente São olhares comuns Olhares de dor de gente São olhares confusos De quem só olha pra frente E o pensamento Livre da mente Torna-se um ato Mesmo que seja diferente E as diferenças Carregam as marcas Que escondem os atos Dentro do pensamento Mas quem só pensa padece Mesmo sem quer Sem saber por que nunca acontece