Ontem uma menina de 17 anos veio me pedir ajuda Aos prantos e tremendo porque um arrombado tinha Covardemente ido pra cima dela e chegado a desferir Alguns socos na saída da escola, e se não fosse por um Outro moleque corajoso o suficiente pra puxar esse filho Da puta covarde pela camisa dizendo as seguinte Palavras: Você não vai triscar nela, parceiro! Provavelmente ela não teria chance sozinha E é apenas a nível de conscientização sobre a covardia Do ser que eu fiz essa com lágrimas de sangue causadas Pela injustiça de um moleque que tem muito aprender na vida Toda ação tem uma reação, e essa letra é apenas pra tocar na Ferida. Que politica nós tem que usar pra lidar com vacilão? Eu não tenho a resposta, porque pra mim nada é Verdade, mas eu tenho noção de que nós somos A justiça e por enquanto essa visão está estabelecida Apenas da arte e porque? Porque é lindo falar, mostrar Representar, e esquecer depois E sem artifício de comprar ideologia segregadoras O que cê vai fazer depois de ouvir isso aqui? Num sei, é problema seu, eu fiz minha parte, tipo Shane! Então cê bem fodão né, tem coragem pra cobrar mulher né Das tretas que ela nem tem nada haver Vem comigo nessa viagem, aperta o cinto cumpade Porque as batidas do SOS e aos socos do D Cê talvez nem vai sobreviver, vai fazer o que? Minhas realidades, minhas regras, cada linha pega Como pedras jogadas nela, elas irão voltar cinquenta mil Vez mais fortes pra você Eu ainda vou te dar uma chance, coragem que cê não teve Covarde tem que morrer, esbanje orgulho que é derrocada Em qual bocada te venderam essa droga podre de proceder? Pro cê ver Troca na loja, péssimas atitude te foram vendidas Desaloja desse casco de covardia Não se se ilude, alimentação mental zuada Mas rima trincada aqui não é Fast Food, é pedrada O que cê vai fazer? Quem cê vai chamar? Cê quer resolver ou só quer piorar? O que cê vai fazer? Quem cê vai chamar? Cê quer resolver ou só quer piorar? Tem muito puto pra te foder de várias formas Mais rudes e divertidas do que Dexter Morgan Se ela fosse Olga, Laurel Lance da DC, pode crê Folga, e cê ia virar papel, mas Santa Maria DF não é TV É muita fome e meu Deus do céu, pra pouco PF Mas no meu self-service cê vai comer Se liga, na fornada de pão quentinho que o D amassou Direto do inferno astral que cê me causou Só que eu aprendi que não é assim Que se deve, lidar com verme O universo sozin faz questão de retribuir o que cê plantou Por mais que Mikrelo teime, em não te esquartejar Gritando aqui dentro: Esquarteje, dilacere Arranque a cabeça desse moleque Pixe com sangue a parede: Nunca mais vai rir Escalpele com a mesma tesoura que ele a tentou ferir Oh vacilo, sorte sua que eu não tava ali, sorte do caralho Porque eu não tive dó nem do meu gato Quando ele papou meu canarinho, quem dirá de ti? O que cê vai fazer? Quem cê vai chamar? Cê quer resolver ou só quer piorar? O que cê vai fazer? Quem cê vai chamar? Cê quer resolver ou só quer piorar? Ela tem 17 você seus 20 e pouco, seu bosta Por Cada ano que cê tem valeria No mínimo 2 pipoco nas costa (A luz da Lua) Viraria motivo de riso pros outro Gerando manchete no Jornal das Ruas É isso que cê quer? Da morte ser affair? Cê não bota fé que o que falta é da ré Desse caminho de Dado Dolabella Talvez ela tenha culpa nessa parcela Porque defender amiga dela Era mais importante que atacar a sua Mas essa faca de dois gumes logo vai ferir alguém O trem descarrilhado está aquém De quem ali parado está Não coloque galinhas e raposas junto na sala de estar Trabalho do diretor, que é só machão, na hora de falar Na hora de agir, peida na farofa Mais do que delator e com amor Te toco no âmago, sem relativa justiça Nem vem, Daend é Shane, em os brutos também amam Além disso não sou mais ninguém Eu quero solução, se você não quer é Pa, pa, pa O que cê vai fazer? Quem cê vai chamar? Cê quer resolver ou só quer piorar?