Padrões desmoronam, linhas se entrelaçam As máscaras caem, verdades se despedaçam O que é real? Me diga, se puder Quando o chão derrete e o céu vira maré Corremos em círculos, sem rumo, sem norte Num jogo onde o acaso sempre dita a sorte Os grilhões invisíveis agora se rompem A mente se solta, e os sonhos se encontram Eu vejo rostos que viram fumaça Passados apagados na eterna desgraça O caos é liberdade, mas também é prisão Te deixa sem teto e te rouba o chão Gritos no vazio, ecos que colidem Verdades se misturam, mentiras decidem E no fim dessa dança, quem é o vencedor? O caos não escolhe, só espalha a dor Mas talvez, nesse caos, haja um ponto escondido Um lampejo de ordem, um sentido perdido E se a lógica falhou, o que resta pra nós? A música do caos, cantada em mil vozes Não há refrão, não há um destino Só a pulsação de um som desatino Se a lógica é silêncio, o caos é o grito E eu me perco na bagunça, mas nunca desisto Cores viram gritos, sons viram luz Na explosão do nada, minha alma conduz O caos é o mestre, mas eu sou aprendiz Na insanidade crua, encontrei a raiz Então deixo queimar, destruo o conceito A lógica morreu, o caos é perfeito E nesse universo de fragmentos dispersos Eu danço sozinho entre os versos perversos Quebre as correntes, rasgue o padrão! O caos é a chama, nós somos o trovão! Sem medo da queda, sem rumo ou perdão Se a lógica oprime, o grito é revolução! Quebre as correntes, rasgue o padrão! (Quebre as correntes, rasgue o padrão!) Quebre as correntes, rasgue o padrão! (Quebre as correntes, rasgue o padrão!) (Rasgue o padrão!) (Rasgue o padrão!)