Lá no mar tem uma idade densa de saudade Para explicar teu som No olhar, a identidade, deusa que vem tarde Retirar teu sangue frio com sal do rio E riu assim, com toda a ironia Que fez de ti um filho seu Deixa vir a ponta do feixe Ir pechar o devir e toda a onda em par Tua fortaleza do sublimar Comedido serenar Quem andou meio distraído em busca de sentido Sem tirar teu dom No flertar com a gravidade cravou na cidade O seu passo em vão E viu enfim, com toda miopia Um grau sem fim de ilusão Deixa vir a ponta do feixe Ir pechar o devir e toda a onda em par Tua fortaleza do sublimar Comedido serenar