Passando pela praça vi um velho sentado no chão Falava sem parar para ninguém em meio a multidão Dizia que um dia a humanidade iria compreender Que todas as escolhas e caminhos te fazem morrer O velho argumentava contra pressa, alegria e dor Ninguém acreditava e desviavam daquele senhor Um dia toda a humanidade iria entender Que o velho só queria ensinar a gente a viver Chamavam de maluco, ninguém tinha notado As palavras sem sentido, de um sábio alucinado Chamavam de maluco, ninguém tinha notado As palavras sem sentido, de um sábio alucinado O velho levantou e disse todos vão se arrepender Por mais que ele falasse ninguém mais parava pra escutar Pela maldade humana eu até perdi a minha fé E tudo o que me resta é vir aqui para lhes ensinar O dia passa lento se não há vontade de viver Ninguém fica doente se tiver motivo pra sonhar Todo mundo vai virar um dia um velho acomodado Se parar de perseguir tudo aquilo que se tem sonhado Chamavam de maluco, ninguém tinha notado As palavras sem sentido, de um sábio alucinado Chamavam de maluco, ninguém tinha notado As palavras sem sentido, de um sábio alucinado Talvez o mundo fosse melhor Se nós apenas parássemos para pensar Que pensar, não vale nem a pena As vezes sentir é melhor do que vivenciar E só por dentro a gente sabe Tudo o que a gente é capaz de sonhar Me chamavam de maluco, mas talvez não tenham notado As palavras sem sentido, sou um sábio alucinado Me chamaram de maluco, talvez não tenham notado Minhas palavras sem sentido, sou um sábio alucinado Sábio a-lu-ci-na-do