Eu venho das águas do rio Noite serena No céu da boca Trago aceso a chama Desse pavio Pra acender o olhar das caboclas Eu sou faceiro das águas do tapajós Em noites de festas Eu sou meio prosa Se tem serestas Eu ponho o chapéu solto à voz Homem boto, boto cor de rosa Quando eu vejo as caboclas rodarem as saias Sorrindo na beira da praia Eu chego de mansinho já Um beijo na boca Maninha ao léu Morena sabor de mel Eu levo pra namorar Simbora morena Simbora pra ver o luar Vamos ali na beira A noite inteira ouvir o sapo coaxar