Cada toque no seu corpo Uma resposta Cada atalho escolhido Um novo caminho Me diz em qual direção você não gosta Que eu conduza meu desejo Que eu ofereça o meu carinho Sentimento que é tão moço Não desbota Em cada beijo escondido Redemoinhos Me manda aquelas fotos que você posta Que eu te toco feito arpejo De um poeta ao cavaquinho Sim, bebemos neste poço É nossa hóstia Um segredo atrevido Que adivinho Me traz seu coração Mas não me mostra Eu sou escravo do que vejo Com a cabeça em desalinho Entre nós não há desgosto Não me importa Somos lenços embebidos No mesmo vinho Me arranca a solidão que é tão nossa Você se afasta; eu festejo Você avessa; eu sozinho