Meu destino é incerto, me conforta pensar que eu tenho escolha Meu lado consciente me leva, sem receio Me mostra lembranças que eu nunca esqueci E esse cântico da depressão soa pelas frestas Eu ouço cada nota clamando o meu nome Nesse escuro meus rios se formam e Eu me sinto sem lar Risquei os dias nessas folhas Selei meus medos nesse quarto É triste ver o mundo daqui, é ainda pior estar lá Sem tempo para decifrar o caminho Sigo a rota dos que não voltam mais E esse cântico da depressão soa pelas frestas Ouço cada nota clamando o meu nome Nesse escuro meus rios se formam e Eu me sinto sem lar Exilado, esquecido Eu me sinto sem lar Se me restar um mínimo de esperança É nela que eu me agarrarei Eu deixo a ilusão me fazer subir Assim cairei de uma só vez Quando passamos muito tempo no escuro A luz se torna mais confortante Não preciso encontrá-la, apenas saber que ela está lá Nesse escuro meus rios se formam e Eu me sinto sem lar Exilado, esquecido Minha soledade