Um bom dia em gerarmente Pra tudo que aqui está Esse colosso de gente Escuitando nóis cantá Eu tô alegre, tô contente Quando os meus amigo tá E ouvindo o som do pinheiro Eu louvo o povo primeiro Pra depois eu vim saudá Eu louvo o povo primeiro Pra depois torná saudá Hoje na casa de Cosminho Convidô nóis pra cantá Já tá assando uma costela E o cheiro pegô cherá Aqui na casa do Cosminho Nóis canta no som do pinho E faz a madeira quebrá Mas tudo quanto é cantado Quando anda pra cantá Tudo banca intimado E começa a garganteá Já pensa que é professô Querendo os outro ensiná Chega bancando o peitudo Pensando que sabe tudo Mas não sabe nem falá E pensando que sabe tudo Mas não sabe nem falá Todo o homem inteligente Com a força que Deus lhe dá Ele aprendeu andá pra frente Também aprendeu nadá Sabe dos seus compromisso Sabe a hora do serviço De saí e de entrá Sabe a hora do serviço E a hora de descansá Ele sabe a hora de dormi E a hora de levantá Sabe a hora de parti Sabe a hora de chegá O homem sabe um colosso Sabe a hora do armoço E o horário do jantá Ele sabe a hora do armoço Sabe a hora de jantá Sabe o dia que nasceu Sabe a hora e o lugá Sabe quanto já viveu Sabe a ida de quetá Mas nunca sabe da sorte Nem a hora de sua morte Nunca pode adivinhá Mas nem a hora de sua morte Nunca pode adivinhá E não sabe se vai sofrê Ou se vai se arregalá Só sabe o que ele vai coiê Quando a coieta chegá E acredite no que eu falo Só conhece a dor do calo Quando o sapato apertá Agora que chegô o Marinho Escuitando nóis cantá O Mário é pequenininho Mas eu canso de falá Todas as pessoa que é baixinho Tem um coração legá E eu já vi gente dizendo Que é no vidro mais pequeno Que tá o perfume mais legá Aqui nóis tem Dito Carrara E também que vai cantá Tá acompanhado de Nair Uma morena tão legá Será que dá bão casamento? Mas eu não posso acreditá Pois eu conheço esse rapaz Sei que ele bebe demais E vai servi do seu azá Sei que Dito bebe demais E vai servi do seu azá Embora é trabaiadô Sempre foi bão pra trabaiá Mas quando larga do serviço Para em todo lugá Eu vô contá pois não sou bobo Chega na casa de fogo E é só trabaio que dá Eu já cantei, já provoquei Como eu costumo cantá Eu agradeço o Antoninho Que bateu viola sem Pará Enquanto essa viola toca Faz meu peito suspirá E vai meu agradecimento Pra todos vocês aqui dentro Deus que pague em meu lugá