Em meio a descobertas O ser humano não se importa mais com lógica E minha descoberta Se eu pudesse eu cobria ela de volta Em um momento de conquistas Em meio a flashes, e perguntas e entrevistas Qual é o nome desse planeta? Em homenagem a minha filha é Remina Parece loucura, e talvez seja Mas onde Remina passa, somem estrelas Mas pobrezinha da garota que leva seu nome Em meio a caos e tragédia o homem culpa o homem E eles a botaram em um pódio A tornaram uma estrela Mas em quem recai a culpa Se aquilo não é um planeta E Remina Se aproxima Logo se espalha Rumor se torna notícia Aquilo devora, e devora e devora Remina me olha, me olha, me olha E o nome que a engrandecia Agora a torna vítima É obvio que a culpa é dela Se não de quem mais seria? Lógico que agora só existe uma saída Peguem a garota Prendam essa Bruxa Crucifiquem-na Remina O homem procura Alguém pra por a culpa E tudo melhorar Isso é uma Caça as Bruxas Humanos em decadência É culpa da Remina É culpa da Remina É culpa da Remina Antes o que era ilógico Se torna solução, é óbvio Ela nos devorará logo Mas sinceramente, acho ótimo A mão que dá é a mesma que tira Pobre Remina Era só uma garota Vítima de mentiras Pensamentos mórbidos Seres irracionais Agindo no puro instinto Humanos são animais Remina devora Devora, devora Já passou da hora Da hora, da hora Peguem a garota Prendam essa Bruxa Crucifiquem-na Remina O homem procura Alguém pra por a culpa E tudo melhorar Isso é uma Caça as Bruxas Humanos em decadência É culpa da Remina É culpa da Remina É culpa da Remina