Vem amor, vamos viver a nossa serenata Há um chão de estrelas e um luar de prata Facho de Lua a se espelhar nas ruas Lâmina d'água a sussurrar nas matas Vindo na brisa uma canção ao longe Tudo em contraste à agitação de hoje Vem amor, vamos fazer nosso luar de prata Nesse minuto tudo é serenata Há uma explosão de fogos em cascata Iluminando esse doce momento Vindo na brisa uma canção ao longe Todo em contraste à agitação de hoje Vem, amor, fazer por nossa conta um paraíso Colhendo estrelas e rosas no abismo Vamos valer o nosso romantismo Quando isso acontece Há que cultivar Cada flor que nasce Sem medo de amar Quem dera fosse Para sempre assim Um mundo tão doce De poesia sem fim Sonhar é tão bom! Vamos fugir dessa vida insensata Vamos encher o mundo de lirismo Enquanto o tempo não nos arrebata Sob a chibata inútil do concreto No eldorado voraz do progresso Vamos cantar o nosso romantismo Mas, meu bem, nosso romance já está indo embora Quem sabe quando voltará? Agora, a realidade é tudo que restou Abraça-me, amor O sonho acabou Que dor