E eu vou dançar onde ninguém possa me olhar Resido em mim, sou meu lar E ninguém pode cantar minha canção Um abrigo, um amigo Um acorde suspenso, invertido O silêncio da voz da razão É que às vezes o tempo para Às vezes o tempo para Às vezes o tempo É que às vezes o tempo para Às vezes o tempo para Às vezes o tempo Eu não vou deixar que o tempo se esconda pra mim E enquanto ele corre, enfim, tudo possa voltar Pro seu lugar O reinado em sigilo das notas que digo E ecoam distantes de toda atenção O reinado em sigilo das notas que digo E ecoam distantes de toda atenção É que às vezes o tempo para Às vezes o tempo para Às vezes o tempo É que às vezes o tempo para Às vezes o tempo para Às vezes o tempo É que às vezes o tempo para Às vezes o tempo para Às vezes o tempo