Nem de tanto pensar, Eu consegui mudar o tom De tudo o que já tinha cor Não decorei hiatos pobres Servidos em copos frágeis. Cristais e vidros tão comuns Sente-se e sinta-se como eu Na sintaxe dessa viagem Sinta-se e sente-se como eu Na viagem dessa viagem São estradas tão pesadas Por entre mãos tão leves E, naturalmente, ousadas Nem de tanto cantar Eu pude alterar escalas De tudo o que já tinha tom Sente-se e sinta-se como eu Na sintaxe dessa viagem Sinta-se e sente-se como eu Na viagem dessa viagem E viajei por aí, sem querer onde chegar, Prá não cair, na tentação de não chegar Então me sobra algum sinal... Nada além de neblina... E flores do mal Flores do mal Flores do mal Flores do mal Flores do mal.