Contra a maré, se mata, se morre Depende do malote que nela vier Contra a maré, se mata, a fome, depende do montão de grana que ela der Hey Leio nos jornais que os capataz, não saíram do poder Coronéis fudendo a vida de quem nunca merecia ter Uma vida maldita A multidão não vista Por isso eu digo viva a luta dos porquês Cês lá na frente vai ver Se e pra falar em rever comportamento A mídia tá no topo dessa zona aí É muito justa a luta de uma classe social, que paga o teu conforto, tua casa e rolezim Contra a maré, se mata, se morre Depende do malote que nela vier Contra a maré, se mata, a fome, depende do montão de grana que ela der E o preconceito atrasa te cega Só vai alimentando o racismo que te pega Não corre não Que o teu cabelo não nega hey! Não corre não, que o teu sangue carrega O tambor o orixá Bate cabeça pros teus guias Vem exú hey vai começar! Laroyê!!! Esse país eu sei é fato vai andar Quando falar da escravidão, na escola e no bar Contra a maré, se mata, se morre Depende do malote que nela vier Contra a maré, se mata a fome, depende do montão de grana que ela der Jesus na presidência da prisão Cê acha que é demais, não me responde irmão A fé pro pobres não serviu de nada A salvação da Europa vem malhada!