Me perdoa prendinha Se eu cheguei de relancina Dando cancha à mulher madura Escondida na noite escura Dos teus medos de menina E eu te perdoo prendinha Pois sem motivo ou razão Assim também te chegaste E mui matreira furtaste Um naco do meu coração E se eu me encontrei em teu ventre E tive um repente de paz Pela saudade de teus beijos Jamais minha vida de andejo Voltará aos tempos atrás E retornando as tropeadas Num prico como cheguei Sentirás ainda meu cheiro No chão onde fui o primeiro Ali donde mais me entreguei E eu,arredio de nascença Maleva de parca estampa Estranho às cosas do peito Levarei nos avios o teu jeito Enquanto vagar pelo pampa E quando os montes lembrarem teus seios E o vento imitar a tua voz Restarão nuas frinchas na alma Mirantes,na mais doce calma Dos requerdos de um quera só