O sono vem depois do almoço, tento resistir, mas não vou segurar A calmaria invade a sacada, de frente pro mar Vou me envolvendo no meu mundo, onde ninguém veio ainda desvendar Me entrelaço sobre os panos, não tenho o que pensar Lá fora o mundo segue normalmente, uma criança corre pra brincar Enquanto a mãe se vê indecisa: _ O que fazer pro jantar? O cheiro de pipoca na manteiga, o pensamento preso no sinal O filho ajuda na despesa. O pipoqueiro se sente mal Todo mundo faz o que a rotina manda: vive de olho no tempo Ora de ouvir; hora de falar; hora de acordar não tem Prisioneiro de um gigante chamado Sistema. Isso não vai mudar! Entra na fôrma da globalização: cai na roda, começa a rodar De repente vejo a Luz com alarido, descendo do céu Voz imponente; voz de Arcanjo. Ouço o som inconfundível da trombeta Quem dormia se levantou primeiro, ninguém tava de bobeira Só depois foi agente que tava acordado ir ter com Ele EU JÁ SABIA QUE NÃO IRIA FALHAR. QUE NÃO IRIA FALHAR MEU AMOR! EU JÁ SABIA QUE NÃO IRIA FALHAR. QUE NÃO IRIA FALHAR Como aqui é tão diferente: não há medo, nem dor Vai ser bom daqui pra frente, vou viver de amor Nada mais importa! Sintonia a louvor Nem parece que é um sonho Olhos abertos, a realidade bate, mas não estraga o prazer O mar continua lindo, há tanta coisa por fazer É só questão de tempo, vou me controlar Sua alegria é a minha força. O Seu Espírito me mostra o caminho e eu continuo a Te esperar. Eu continuo a Te esperar