No Bonfim harakiri adague zainguê Quando a mãe choraru curare endoida Vai botar criolo doido miolo bater No sem fim harakiri Veneno é pinga É morrer de assalutar, é pagar pra não ver Ir na quimba em queda livre encometar pro chão Na cisão, a pedra, a rocha, a sede de comer Bororó endoida a massa quilomraça É minha mãe sou pai pra te levar além Óia pain me fez na paz de uma explosão A folha morta adubará na tua tez Na tua cara a porta aberta da prisão No sem fim harakiri adaga e zaga ê Quando a cobra fuma e a fumaça finca Degolar sete cabeça quatorze crescer No sem fim harakiri Veneno é pinga