Eu mal posso me conter Vou mostrar pra eles o que posso fazer 1, 2, 3 Abra alas, pois é a minha vez 4, 5, 6 Entenderão por que me chamam de rei Todos eles me temerão Ao ouvir o nome de Lampião Do sertão nordestino sou o próximo representante Dos humanos escolhidos, com certeza o mais infame Nem Jack Estripador a mim se equipara Matou 5 moças, isso não é nada A plateia vai à loucura quando me ver Ao ouvir meu nome todos os deuses vão tremer Minha habilidade deixará todos espantados Abram alas pro o rei do Cangaço No Ragnarok sou vaiado pela minha raça, raça Os deuses olham pra minha face e todos eles acham graça, graça Pá! Um tiro na arena é ecoado Pá! Todos presentes ficam calados A fumaça abaixa, e ficam assustados Pois a parede está repleta de buracos Eu mal posso me conter Vou mostrar pra eles o que posso fazer 1, 2, 3 Abra alas, pois é a minha vez Minha velocidade no gatilho não é comum Dezena de tiros ecoam como apenas um Eu me lembrarei deste dia com muita alegria Pois hoje o primeiro Deus perder sua vida Um bandido sanguinário a humanidade defenderá No Ragnarok se instaura o cheiro da pólvora Como um furacão, sinto sua ferocidade Eu lutei contra Hermes, Deus da velocidade Ele rir da minha cara, me chama de inofensivo Mas com o dedo no gatilho, sou mortal e também decisivo Pode continua com toda humilhação Quando menos esperar verá um clarão Te desafio para um duelo de velocidade Vamos lá, quero ver sua tal habilidade Mais rápido que uma metralhadora eu tô disparando Com muita agilidade ele tá desviando No seu olhar vejo medo, agora entende finalmente Com minha arma divina atiro infinitamente Eu mal posso me conter Vou mostrar pra eles o que posso fazer 4, 5, 6 Entenderão por que me chamam de rei Minha velocidade no gatilho não é comum Dezena de tiros ecoam como apenas um Eu lembrarei deste dia com muita alegria Pois hoje o primeiro Deus perder sua vida