Eu pego então essa estrada, e sigo sozinho Tentando espairecer, vejo se tem luz no caminho Não vejo luz no fim do túnel, eu me sinto tão mal Virou rotina todo dia,confusão espiritual Um cataclisma, acabando com minha vida No olho de uma criança vejo o povo que aqui sofria no sinal, Pedindo um real, Pra poder ajudar a mãe em casa que tava passando mal Na moral, egoísmo não compensa À 65 por hora, parece em câmera lenta E o busão, lotado pra excursão Alguns engravatados nem se importam com a vida de seus irmãos Mas tá bom, não é culpa dos guerreiros... O século exige de nós, pouco tempo e muito dinheiro Deixa nossa massa, tira o amor.. Tentam botar sentimento de humano em computador Eu continuo a viagem, na minha cidade Choro, alegria, eu canto histórias em cima das bases Várias luzes começam a piscar, Com pedras no caminho tentam se anestesiar Sem escolha para se decidir Homem mulher e criança,se transformam em zumbi Eu só sai pra espairecer pra não ser moleque Os meus problemas são pequenos to vendo um the walking dead A meia hora na pista, com o vidro abaixado Vejo arrogantes saindo com o nariz empinado A menina da faculdade, sentindo mó vibe Com os parceiros conhecendo a falsa felicidade Tragando a morte joga a vida pro ar Eu me pergunto como eu posso ter sonho nesse lugar Cemitério com corpo, cemitério com sonhos Tipo ratos de bueiros vejo vários ser humanos Na teoria, de apologia a orgia Nego se humilhando em troca de uma pedrinha No cachimbo a alegria eles deixam vazar Kriptonita do humano e suas vontades matar E se matar, pra felicidade encontrar Causando dor no próprio irmão, para o seu ego aumentar Apocalipse espiritual, vários passam mal, Se perdendo em prisão vibracional Eu ali pros problemas esquecer Me liguei, que a gente tem que com eles conviver E se superar, pra alma calejar sempre Sorrindo pro mundo, a gente pode avançar Sem escolha para se decidir Homem mulher e criança,se transformam em zumbi Eu só sai pra espairecer pra não ser moleque Os meus problemas são pequenos to vendo um the walking dead