Foi navegando, navegando que adentrei no teu mar E o tempo ilustre num embuste me acenava na areia Ô teia A aranha tece seu destino nos limites do alcance Mas o romance ultrapassa o fogo doido que ateia Foi mergulhando, mergulhando que pude vislumbrar O ouro oculto que habitava no coração daquela sereia Morena de boca pequena e jeito de querubim Passou por mim dando de graça a luz da Lua que clareia E deu o amor, e eu não souber amar Pensei que só era pura anfetamina Tirei o sal que tempera o mar A canção da solidão se contamina Hum Foi cavocando, cavocando que fiz me atravessar No meu planeta distante e parei nas bandas da China Mina Um diamante na mão e vejo pedra comum Fogo no fim vira fumaça e se confunde na neblina Foi escalando, escalando que avistei de um lugar O paraíso que havia dentro da nossa aldeia Tonteia Só de saber que eu não soube como te conquistar O dia a dia num disfarce nos injeta em sua veia E deu o amor, e eu não souber amar Pensei que só era pura anfetamina Tirei o sal que tempera o mar A canção da solidão se contamina Hum