Largaram-se de vez Perderam a sensatez Por outro alguém Nas paredes urbanas Cartazes desesperados Procuram-se as flores das minhas veias Nas lágrimas há correntezas Nas lágrimas há correntes Que se abrem, no rosto desfazem Ou morre em mãos Nas lágrimas há correntezas Nas lágrimas há correntes Que se abrem, no rosto desfazem Ou morre em mãos Saudade eu sou caos e fé Saudade eu sou mulher De frágil eu só tenho A carne Saudade eu sou caos e fé Saudade eu sou mulher De frágil eu só tenho a carne Que seca e nada me vale Saudade não cabe a ti Delicadeza E o sal que carregas Já matou as flores De muitas veias Saudade eu sou caos e fé Saudade eu sou mulher De frágil eu só tenho A carne Saudade eu sou caos e fé Saudade eu sou mulher De frágil eu só tenho a carne Que seca e nada me vale