Corta dos olhos as veias Escorre a morta o sangue Semeia de lágrimas o chão Do corpo o brasão umedece Já de suor molhado... triste Resiste o coração ao tombo O joelho a terra beija num repente Escombro da sombra de um ser Pensamento vagueia... O oposto a folia o viceja É quando o rosto chalpiscado de ciúmes Desfaz os sonhos às pedras Olha do asfalto o cheiro a única vez... Temor é o futuro que sobra Ardura da visão alheia Platéia morta de sede E o bombeiro na parede o pé Terror é o pé-duro que obra O sentimento que aceita O bom beira na sede do pedreiro Em um paletó de instante... O oposto a folia o viceja É quando o rosto chalpiscado de ciúmes Desfaz os sonhos às pedras Olha do asfalto o cheiro a última vez...