Quando a terra mãe era nosso alimento Eles chegaram Com a cruz e a espada Eles pecaram Quando a noite escura formava o nosso teto Clareava a luz do arcabuz Tomaram nossas terras dizimando os nossos índios Transformando em escravos Os filhos do sol A dor e o pavor Das caravelas assombrosas Que apontavam para o norte Não puderam nos eliminar Não vamos esquecer nossos costumes Somos de uma ascendência Milenar Espalham-se as plumas dos Tupinambá pelo rio Madeira e o rio Guamá Batalha derradeira contra a opressão Séculos e séculos de toda a nação Em defesa desse chão eu vou cantar Para o mundo inteiro se conscientizar Preservar é amor Toda a humanidade Juntos vamos celebrar É Caprichoso, é resistência De consciência milenar Boi Caprichoso, é resistência De consciência milenar