Às vezes eu fico aqui pensando O que eu podia fazer pra melhorar? Uma festa dentro de um convento Às vezes eu não me entendo por dentro Uma vida em quatro paredes E uma janela, e eu com medo de pular Só pra ver o que tem lá fora Uma vida inteira Tenho medo! Medo! Medo! Medo! Medo de ser sequestrado, roubado Ferido e machucado por aquele povo Que eu amo e quero que cresça Paz no futuro e glória no passado Mas o futuro ainda é condenado Não adianta nem dizer que vai mudar Se não param nem pra pensar Na política, no esporte e na TV Não adianta a gente ver Se nem na escola a gente aprende Nem na escola a gente aprende! Tenho medo! Medo! Medo! Medo! Tenho medo! Medo! Medo! Medo!