Habitamos o nosso desejo A ponta que aponta os extremos Nos enlaçamos em nossos medos Ter coragem de ser por inteiro Deleitamos com nosso contentamento Que é alimento pra alma e pro corpo sustento Dissabor pros desatentos Alicerce pro terreno Do avesso, do avesso que somos nós Santificada seja nossa voz Mesmo que o gosto seja atroz Destilando nosso veneno Coragem de ser por inteiro Mesmo que o todo seja só meio A roda que gira já girou A boca que beija se calou O coração desembestou E nada aliviou a dor Se é preciso sangue pro coração bater Então que bata até morrer Se é preciso mentir pra viver Prefiro enlouquecer Do que temer ser Habitamos o nosso desejo Que é alimento pra alma e pro corpo sustento Nos enlaçamos em nossos medos Que é alicerce pro terreno Do avesso, do avesso que somos nós Santificada seja nossa voz Mesmo que o gosto seja atroz Destilando nosso veneno Coragem de ser por inteiro Mesmo que o todo seja só meio A roda que gira já girou A boca que beija se calou O coração desembestou E nada aliviou a dor Se é preciso sangue pro coração bater Então que bata até morrer Se é preciso mentir pra viver Prefiro enlouquecer Do que temer ser