No 12 por 12, 01 Tô nesse plantão acelerado Conheço um garoto que morreu cedo Com receio de tudo que vem fácil Com os pés no chão, na rua Eu piso na terra e não no asfalto Velhas falsas regras sujas Andam limitando meu espaço As ruas brilham aonde eu passo Dois balão da forte e um maço Novas regras do meu jogo Eu corro amarrando o cadarço Julgado por seguranças dessa loja Hoje a loja me pergunta quanto eu calço Meu corpo no asfalto, massacre Me olho no espelho e sou eu mesmo Eu tenho problemas de autoestima e com autoridades Sou forçado a viver num futuro sem passado, são pedaços de um queijo mofado No 12 por 12, 01 Tô nesse plantão acelerado Conheço um garoto que morreu cedo Com receio de tudo que vem fácil Com os pés no chão, na rua Eu piso na terra e não no asfalto Velhas falsas regras sujas Andam limitando meu espaço As ruas brilham aonde eu passo Dois balão da forte e um maço Novas regras do meu jogo Eu corro amarrando o cadarço Julgado por seguranças dessa loja Hoje a loja me pergunta quanto eu calço Meu corpo no asfalto, massacre Me olho no espelho e sou eu mesmo Tô lutando contra meu próprio ego, referindo-me a palavras como cerda Eu vi deuses gritarem por guerra, ouvi manos gritando por fome Eu vi sangue do lado da farda, vi meu mano rondando a esquina Uma corola sem placa blindada esperando na minha garagem, fé No 12 por 12, 01 Tô nesse plantão acelerado Conheço um garoto que morreu cedo Com receio de tudo que vem fácil Com os pés no chão, na rua Eu piso na terra e não no asfalto Velhas falsas regras sujas Andam limitando meu espaço