Ele estava tão preso dentro de casa Que sua mãe lhe perguntava o que fazer Revoltava-se com a indisposição E os amigos no portão queria ver E dentro do coração sentia arder A dor de um tédio sem remédio E um sábado sem solução Procurava entre as roupas que comprou Um motivo e não achou, pra se esquecer Todos fora e a cidade sem ninguém Gritou mas não tinha quem pudesse ouvir A dor de um tédio sem remédio E um sábado sem solução Sua casa o olhava sem parar E a vontade de quebrar tudo cresceu Madrugada, já cansado se rendeu Conformado como eu, gritou também A dor de um tédio sem remédio E um sábado sem solução A dor de um tédio sem remédio E um sábado cantado em vão