Não quero nada Não quero complacência Sou triste, impaciente Chato, rabugento Vidinha assim Não tem explicação Sempre tão distante Sempre tão distinto Um cara estranho Indiferente ao seu redor Quem sofre ao me olhar Quem ama a meu dispor Mas quando estou sozinho Sinto um frio intenso Queimando, me quebrando Geleira derretendo Escorrendo nas paredes Nas encostas dessa vida