O vento sopra E pétalas caem ao chão E a esperança De um mundo bom Se perde entre as construções A noite é fria e a realidade é cruel E aquele que perde a postura Sentirá o gosto do fel Aqui é Torre de Babel Babilônia traz insônia Insegurança Onde só o dinheiro é fiel E a ganância traz problema Desigualdade, fome E a culpa é do homem Que se vendeu pro sistema E eles tão rindo igual hiena Quem sofre é o cidadão Que falta o pão E as contas aumentam Um salve pro país do penta País do carnaval, coisa e tal Mas esses títulos não alimenta Hipocrisia e violência Aqui o que mais tem Pode crer, o que mais se vê É falta de essência E a nossa cultura Entrando em decadência Em plena adolescência Iludido com luxo, droga Orgia e demência Mas, aliás, quero a paz Pois não existe mais Devido ao ser humano Odiar seus iguais Mais cá pra nós Corre atrás, sem olhar pra trás O medo Não te torna incapaz Vá em busca de algo mais Da tão sonhada paz Viver de uma forma que satisfaz Quando somos crianças Queremos crescer Depois que cresce Quer voltar a ser criança A vida é muito louca, né? Quem pode entender? E o que resta é só lembrança Mundão não estaria Prestes a perecer Se todos tivéssemos A inocência da infância A esperança É a última que morre Enquanto houver chance Nós não corre O que não me falta é fé Ainda há tempo, então se move Se algo te comove Não fique parado Igual um mané Só o amor pode salvar Só o amor Esse barco ainda não afundou Vamos resgatar quem naufragou