Já não ameniza minha dor; Só mais um maço; Já não me ferem os pés; Se eu ficar descalço; Que diferença faz; Mais um estilhaço; Se meu vício sucumbiu; Sem me deixar espaço. Yeah! Não permitir entender mais do que o necessário; Se toda a dor corroer com os meus questionários; Se não poder recorrer à uma razão sensata; Tentaremos encaixar com a imagem exata. Yeah! Hei, menina, melhore a sua vista de cima; Procure dosar seu meu pra não estragar o clima; Me deixe controlar suas doses de morfina; Me tranque só com você na cela que a confina. De novo... De novo... Meu sonho. Já me trocaram por ferro; Que em tempo real; Transforma minha força bruta; Em força virtual; Enquanto a chuva enferruja; Fracassadas idéias; Respiramos ar fresco em tempo de coisas velhas. Yeah! Não há dificuldade montando esse acorde; Já ganhamos nosso outono antes da tua morte; Enquanto a dor se passa, passa a minha pressa; Seguido de uma gaze, seguido de uma reza. Yeah! Hei, menina, melhore a sua vista de cima; Procure dosar seu meu pra não estragar o clima; Me deixe controlar suas doses de morfina; Me tranque só com você na cela que a confina. De novo... De novo... Meu sonho. Hei, menina, melhore a sua vista de cima; Procure dosar seu meu pra não estragar o clima; Me deixe controlar suas doses de morfina; Me tranque só com você na cela que a confina. De novo... De novo... Meu sonho...!