Fui alvo da mão dos homens Fui pó lançado ao chão Senti a dor do desprezo Rotulado sem compaixão Por olhos, em si mesmos Cheios de razão O silêncio era lâmina As vozes, navalha Que ferem o coração Mas o silêncio do Justo Me envolveu com Sua verdade Disseram que eu não era digno Que meu nome era ferida Pisaram em minha história Como quem apaga a vida Mas o Cristo me olhou sem pedra Sem desprezo ou condenação E Seu olhar foi a ponte Do abismo à redenção Quem me julga é Deus Não os olhos da multidão Sou barro nas mãos do Oleiro Já não me molda o desprezo Nem me prende o que ficou pra trás Pois em Cristo fui formado E Ele me chama de filho Filho da Sua paz As vozes ainda ecoam Mas agora sei quem sou Sou a mulher perdoada Sou o homem que Ele tocou O vazio perdeu força Na luz da Sua compaixão Que liberta e dá perdão Não sou o erro que cometi Nem a acusação que escutei Sou imagem restaurada Pelo Amor que me perdoou Os dedos ainda apontam Mas meu espírito já não cai Pois o Mestre me ergueu E Seu poder me satisfaz Quem me julga é Deus E Sua sentença é amor Ele escreve no chão da alma Palavras que apagam a dor Fui ferido, mas sou cura Fui perdido, mas encontrei A liberdade em Jesus Cristo Agora sei que vivo para um Rei Quem me julga é Deus E Sua sentença é amor Ele escreve no chão da alma Palavras que apagam a dor Fui ferido, mas sou cura Fui perdido, mas encontrei A liberdade em Jesus Cristo Agora sei que vivo para um Rei Ao fim de tudo Oro que também quem me feriu Se liberte da sua própria dor Pois só quem foi perdoado Sabe o peso dessa dor E conhece o poder do Seu Amor