Luz do sol que bate no farol do carro Que brilha na vidraça branca E espalha o teu calor na praça Luz do sol, que é linda, mas é só saudade O meu destino é tão, e é grave Pierrô preso à cidade baixa Não vou mentir, a tua imensidão É feito de outro sopro e coração Pra um outro cara, um outro vento Eu não aguento, eu sou só um Quem sabe numa outra encarnação Eu seja um pássaro de asa azul Um sabiá serei, agora não E um céu só meu verde e ateu Será quintal e o meu quinhão Ó luz do sol, tudo que eu quero é chão