Um vulto na avenida Sombra do prazer Homens como mulheres travestidos Noite violenta Cruel e assassina Vende-se sexo Em qualquer das suas esquinas. Nos bares o infame Disfarce sócia Fumaça das drogas O cheiro da sujeira Mulheres de homens vestidas No interior é invisível A hemorragia da dor. Com armas letais Envolvem a todos por alto preço Com garras mortais Vidas preciosas pro inferno levar. Grito solitário Já sem esperança Voz quase rouca Pedindo socorro Pelo amor de deus Estou sangrando Não quero ser tragado Pelas trevas. Nas grandes cidades um novo som Barulho estranho Incomoda a escuridão Os loucos não entendem Mas querem saber Quem é essa tribo com cântico de guerra? Quem traz a paz, vestido em glória? Suas vestes lavadas No sangue do cordeiro Libertos em cristo Não estão ligados Aos interesses dessa terra.