Seus olhos falavam das mágoas encravadas No corpo desnudo da incredulidade Seu corpo exprimia as dores do desamor Daqueles que ele clama perdão Sua voz trêmula suspirava o perfume do amor Pela humanidade embaçada na brisa do horror Calado foi até o matadouro da insignificância Do desprezo e da arrogância Não recuou a lança Dos despreparados e da vingança Sofreu silêncio de dor Emudeceu no lamaçal do furor Consagrou a vida para ter A néscia e sublime certeza Do amanhecer em flor