Luz, no fim do túnel Aquela luz, tu vê? Por que o medo de responder? Luz, agora refiro a da cruz, tu vê? Então nem espera sem ter, se o vazio parece estranho, tipo Suor sem ganho Os dias que o passo evolui, em nada retribui, só vejo que conclui e a dor é tamanha Luz, no fim do túnel de Jesus Cadê aquela sua fé que tua alma produz? Atenção, a visão, escuridão, engana, e a direção vira ilusão Ou drama, essa escuridão faz companhia então Uma luz que brilha, vejo o brilho, um brilho não basta chama Não complica toda direção, não Se a corrente é em vão, quem peca é quem corre no mata ou morre Implora perdão Talvez a luz seja ilusão e onde realmente brilha não chega nossa visão No coração Vejo no fim do túnel a luz A mesma luz que não te ajuda é a que te seduz Tento correr pra luz, pra te encontrar Mas o peso nas minhas pernas me faz parar Vejo no fim do túnel a luz A mesma luz que não te ajuda é a que te seduz Mas a minha alma vai, ao seu encontro Pelo menos pra te olhar Tento te encontrar, tento me aproximar Seu brilho é tão forte que não dá nem pra olhar Me cega, se eu pensar no eu Me ilumina, se eu pensar no certo Com você não tenho desapego, sem você não me apego Chega mais perto, me sinto completo, me sinto quieto Bato num muro de concreto, pra ver sua beleza E sentir o seu calor de perto, eu quero Na hora da partida, fenômeno de clareza Na hora da dúvida, é ajuda de certeza Porque o medo da cor é o mesmo, medo da ajuda Que sufoca alma pura, que ajudando é que se cura O medo do amor é o mesmo, medo da dor Que sufoca o sofredor, mas é o mesmo que alivia o rancor Te dou ajuda e também te dou amor Cê me dá em troca sua luminosidade por favor Vejo no fim do túnel a luz A mesma luz que não te ajuda é a que te seduz Tento correr pra luz, pra te encontrar Mas o peso nas minhas pernas me faz parar Vejo no fim do túnel a luz A mesma luz que não te ajuda é a que te seduz Mas a minha alma vai, ao seu encontro Pelo menos pra te olhar Te atraí, como imã Te mata, Hiroshima Te vicia, heroína Te incomoda, buzina Te explode, te abomina Tira o chão, pisa em cima Te espeta, como esgrima É esperta, como rima Querer chegar, não é poder chegar Ter o poder, não faz, você querer lutar, rapá To com a cabeça feita e a mente suja Meu ego, desmente o que a gente sempre acusa Tento, mudar o meu mundo, fazer coisas novas, sair, conversar, viajar Mas tudo o que eu tento sempre no tempo certo que faz eu volta pra ralar Me chamam de gênio sem oxigênio, virei o milênio pra cá Buscando a paz, não sei se tanto mais, pois a guerra aqui é que vai dominar Vivemos em um mundo de caos, onde a luz é a escuridão A mesma luz que ilumina, é a luz que causa apagão Nós damos tudo o que temos, num propósito de viver E a base que temo é que mesmo lutando, no fim nós vamos morrer Vejo no fim do túnel a luz A mesma luz que não te ajuda é a que te seduz Tento correr pra luz, pra te encontrar Mas o peso nas minhas pernas me faz parar Vejo no fim do túnel a luz A mesma luz que não te ajuda é a que te seduz Mas a minha alma vai, ao seu encontro Pelo menos pra te olhar Dinheiro não é problema, é só um esquema Que te atrai pra ambição Isso é, certo que não é vida plena Rouba e paga pena, para e pensa, se chama ilusão O crime que eles cometem, chama a prisão e é em vão Artigo 157, preso por condenação Leva a vida que te merece, ache um caminho pra solução O que ninguém me impede é, de viver e cumprir com a minha missão