Eu sou do mato Eu faço parte da aldeia Sem passo em falso Eu não sou pau que bambeia Eu vou no vento Eu sou do tempo de agora Meu sentimento É aqui dentro e lá fora Sou desse jeito Um bom sujeito, alma boa De peito aberto E um coração que perdoa Eu falo, eu canto Eu vivo um tanto por dia Meu chão é santo É paz no campo, alegria O rio perto O céu aberto, a ladeira Meu sangue é forte É sol do norte, é madeira De bem com o mundo Sigo essa maneira É bem melhor Viver de amor vida inteira