Se o cinza de todos os dias E os carros que passam nas vias E a gente que nasce sem vida No meio de um mato e perdida Eu conto as horas aflita Não vejo as coisas mais lindas Que passam por nós todo dia Me perco no tempo e volto pro mesmo lugar Me perco no tempo e volto e volto e volto pro mesmo lugar Se o ar que respiro bastasse Se as ruas nossa gente pintasse Sentido eu daria pro todo Renasço do fundo do poço Aprendo a viver dia a dia Sem pressa eu não tô de partida Eu luto por nós e por mim Mas me perco no tempo e volto pro mesmo lugar Me perco no tempo e volto e volto e volto pro mesmo lugar Se o ar que respito bastasse Se as ruas nossa gente pintasse Sentido eu daria pro todo Renasço do fundo do poço Aprendo a viver dia a dia Sem pressa eu não tô de partida Eu luto nós e por mim Mas me perco no tempo e volto pro mesmo lugar