Lamento a nossa intimidade Não, tu não fazias parte Do meu plano de autodestruição Desculpa perguntar-te Se algum dia tu me amaste Viste um anjo sem asas em combustão Viste uma mulher sem método Violenta como sexo Com palavras doces A mexer com o teu bom senso Viste uma mulher deixada De tão triste, desfocada Como salvá-la Se o fogo vem de dentro? Vivemos 3 vidas naquela tarde Eu bati no fundo, foste buscar-me Habituei-me ao escuro, não tentes salvar-me No fim os bons rapazes querem controlar-me Não és tu, sou eu Não és tu, sou eu E tu és bom, foste bom, eras bom E eu entendo Nunca foi falta de vontade E eu era, e eu fui, e eu sou O problema Desculpa traumatizar-te Não estavas preparado para a tempestade Disseste que vias bonança Tás a projetar-te Os meus olhos são terra Querias navegar-me Mas a luz que vês em mim Tá a ofuscar-te Vivemos 3 vidas naquela tarde Eu bati no fundo, foste buscar-me Habituei-me ao escuro, não tentes salvar-me No fim os bons rapazes querem controlar-me Não és tu, sou eu Não és tu, sou eu Não és tu, sou eu Não és tu, sou eu Porque é que quando é bom, quando é fácil, vira logo aborrecido Como eletricidade estática Vim em excesso negativo (Eu peço desculpa, eu peço desculpa) Mas tu és a Suíça e foste apanhado em fogo antigo Vivemos 3 vidas naquela tarde Eu bati no fundo, foste buscar-me Habituei-me ao escuro, não tentes salvar-me No fim os bons rapazes só queriam amar-me Não és tu, sou eu (Não és tu, sou eu) Não és tu sou, eu (Na na na na não és tu, sou eu) Não és tu, sou eu (Na na não és tu, sou eu) Não és tu, sou eu (Não és tu, sou eu)