O que choro são tristezas, sim. Hoje rompestes tudo o que trazia em mim. Teus olhos se foram e os meus ficaram imersos em água com sal. Em mim tudo está escuro, vazio. Entreguei-me à solidão. Meu chão se foi contigo, abaixo de meus pés meus ancestrais. A razão gritava há tempos mas, fingia não ouvi-la, mentia pra mim mesmo, muitas vezes me enganei! À beira do abismo estou a me jogar em teu inverno que não gela meu coração!