Cortinas se abrem ao alvorecer No ar um leve aroma de canteiros Impregnado do que venha ser Um sonho antigo, vivo e verdadeiro Pelas calçadas tento remover Do pensamento o denso nevoeiro E pelos trilhos do tempo a correr Trem do destino segue seu roteiro Vales e montes, pontes e estâncias Vento voando livre na amplidão Por mais longa que seja a distância Linhas e trilhas na palma da mão Talvez um jeito de ter esperança Sentindo o orvalho no verde do chão Me trás ainda um gosto de infância Que da memória não se apaga não Vales e montes, pontes e estâncias Vento voando livre na amplidão Por mais longa que seja a distância Linhas e trilhas na palma da mão Talvez um jeito de ter esperança Sentindo o orvalho no verde do chão Me trás ainda um gosto de infância Coisas que o tempo não apaga não