Padeirinha noite dentro Água, farinha, sal e fermento Noites cheias vida fora Do que sabem as mãos pelas mãos se melhora Do calor que pões no forno O pau é de sobro, as paredes são grossas Amanhã ainda tá morno Padeirinha do fogo não te sobra pra’a galhofas Descansas à tardinha, padeirinha Começas à noitinha e vais até de manhãzinha Descansas à tardinha, padeirinha Começas à noitinha e vais até de manhãzinha Padeirinha autodidata Quantos pãos fizeste à bruta Quantos sairão azedos De suor e de segredos Se a manhã já te apanha de bruços Aos primeiros azuis E no ar um cheirinho a queimado Padeirinha tem cuidado Não te faças rogada à cobrança Que é como diz o Sancho Pança O abade aonde canta janta Descansas à tardinha, padeirinha Começas à noitinha e vais até de manhãzinha Descansas à tardinha, padeirinha Começas à noitinha e vais até de manhãzinha Padeirinha noite dentro Água, farinha, sal e fermento Noites cheias, vida fora Do que sabem as mãos, pelas mãos se melhora Se a manhã já te apanha de bruços Aos primeiros azuis E no ar um cheirinho a queimado Padeirinha tem cuidado Não te faças rogada à cobrança Que é como diz o Sancho Pança O abade aonde canta janta Se a manhã já te apanha de bruços Aos primeiros azuis E no ar um cheirinho a queimado Padeirinha tem cuidado Não te faças rogada à cobrança Que é como diz o Sancho Pança O abade aonde canta janta