Pesadelos é a maldição Segredos guardados por teu irmão Sem condição Meu pai foi chamado pra essa mansão Pra analisar pinturas antigas Um pintor famoso um dia viveu nessa ilha Milo e Bárbara Podem me explicar? Por que todos aqui temem a casa? Vou tentar te trazer De volta pra casa Mesmo se se perder nos quadros de tinta, os olhos Manchados Não vou deixar ela te levar E quando os meus pesadelos Vierem revelar os meus segredos Eu vou lutar por você E não importa as perdas Porque o amanhecer sempre chega No horizonte eu vejo o final da liberdade Uma mansão Tudo que eu sinto falta na cidade Meu irmão, eu sei que não sou a melhor Mas de algum jeito você também não pressente o pior? A névoa derrete todas as mentiras, todos seus segredos Minhas memórias fúteis, medos tão inúteis Não são verdadeiros Eu sinto medo, não mais Meus pesadelos que trazem o seu véu no espelho Te vejo, meus olhos fecho Os abro e não te vejo Sei que contigo posso enfrentar esse medo Os abro e irmão, te vejo Em cada corredor da casa ela observa a quem? Se perguntando toda vez porque a empurrou Naquele quadro do piano foi onde encontrei O vazio no meu peito que cê nunca enxergou O tempo tem mudado a gente de forma veloz Os sinos e a tinta derretem a minha mente Irmão me diz, o que aconteceu naquele dia atroz? Só lembro de quando me disse: Não foi acidente O faról e o sino que liberam o medo E os quadros que me tiram dos pesadelos E no terceiro andar Descubro a quem devo culpar E quando os meus pesadelos Vierem revelar os meus segredos Eu vou lutar por você Bárbara, pode me escutar? O monstro que eu vi saindo do quadro Sem rosto levou todos que estavam do meu lado Eu sinto fome, frio, calor A chuva cai e a criatura traz terror Adrian é quem segura agora o corpo da filha Mas a culpa da morte da Amora é só minha Vou tentar te trazer De volta pra casa Mesmo se se perder nos quadros de tinta, os olhos Manchados Não vou deixar ela te levar E quando os meus pesadelos Vierem revelar os meus segredos Eu vou lutar por você E não importa as perdas Porque o amanhecer sempre chega