Ferreiro, guardião Ó santo coração Será que eu poderia Esquecer sua voz (Tic tac) Cadáveres e lodo (Xeque mate) Olhos nos seus rastros Presságios, congelando o relógio Espirais afinando a membrana Ó coração As minhas vontades As minhas mãos Banhadas a crueldade Emoção A morte levou pra longe Memórias que eu já nem sei onde esconde Mas se meus irmãos não conseguem entender Preferem sacrificar vidas Se matar inocentes fosse a escolha certa Qual decisão tomaria? Eu passei anos da minha vida Caçando fantasmas Mas e se eu puder salva-las Já fiz a minha escolha Espero que possam me perdoar Um símbolo infinito Ó labirinto As batidas me dizem Então o coração vai me guiar (Me guiar) Me guiar! Um santo coração Ó vastidão senti! Mas hoje estou aqui! Tentando te apagar Agora eu vou tentar! Tomar a forja Mas e se eu não for capaz de te salvar? E o calor te devorar? O Coração parar Ainda haverá Um ferreiro A minha obrigação é fazer com que se sintam bem vindos (Quanto aos corpos?) O calor vai fazer com que a morte só sinta mais ódio (E pra ignaros?) A noite não é tão segura Saque suas armas parem com as perguntas Ó garota que fala com os mortos E quando eu vi Nessa floresta As árvores moverem O fogo trazendo a neblina Pra pessoas inocentes Eu pude ver A morte trouxe pra minha casa Um pecado que eu não posso perdoar Então me diz o que acha Garota que fala com os mortos As mortes causadas pela minha adaga É claro que me provocam O símbolo manchando os corpos O porteiro assassino é óbvio Se não entende a perfeição desse santuário Terei que mata-lo Ó escura caverna Entregue as suas forças pra mim Pra eu exterminar Pragas que querem o seu fim Diante de Deus! Tão insignificantes Em frente a ampulheta O tempo vai devorar a sua vida inteira! São como vermes rastejando pela espiral Talvez tenham utilidade de um manancial Vermes! Olhar nos meus olhos é como parar o tempo É tão fácil roubar os seus momentos Tentou matar a morte! Pode trazer o calor! Tentar não adianta de nada Vermes desacorrentados! Talvez eu não vá ouvir Um santo coração Ó vastidão senti Mas hoje estou aqui Tentando te apagar Agora eu vou tentar! Tomar a forja! Mas se eu não for capaz de te salvar? E o calor te devorar? O Coração parar Ainda haverá Um ferreiro