Aqui não existe vida, viemos te busca Me entregue sua alma não adianta chorar É apenas consequência o sangue que escorre O ceifeiro da vida veio causar tua morte Escrevi letras de sangue, numa estrada sem saída Trancado no meu quarto, pensando em acabar com a vida Eu dominei o ódio, ceifei minha bondade Consegui abrir os olhos pro centro da realidade O caos que tava em mim, eu consegui libertar Agora é duas opções, morre ou matar Eu tirei a venda, que tapava minha visão A fé que tava em mim, agora entrou em extinção Coração obscuro, amargurado e negro Não vejo minha alma, quando olho no espelho Eu quero vencer, mas na guerra não vou recuar A chama da vida que eu trago em mim, nunca vai acabar Aqui não existe vida, viemos te busca Me entregue sua alma não adianta chorar É apenas consequência o sangue que escorre O ceifeiro da vida veio causar tua morte Nas prisões da mente insana, fugi pra ir adiante As paredes daquela sala, nelas escorriam sangue E quem te disse que eu não retornava, mandando pesado com ódio e flow Matei pra viver, não vivi pra matar dupla dos ceifeiros na cena chegou Meu coração de matéria rochosa não permite perdoar Apelidado por todos de morte, que consiste em almas roubar A dor da verdade reflete na foice, nomeada de submissão O lado sombrio demonstra sua força, depositando cadáver no chão Meu bom semblante me deixou, seguiu pra vagar sozinho Me deixou na mira da morte, mas sobrevivi no limbo Destemido, guerrilheiro sigo tipo Dartanhã Vou carregando cabeças, colocando-as no divã Aqui não existe vida, viemos te busca Me entregue sua alma não adianta chorar É apenas consequência o sangue que escorre O ceifeiro da vida veio causar tua morte