Cla cla, replay de cenas Digita senha, não para Depois que eu puxar o gatilho Dinheiro já não vale nada Nesse embalo, uma par Quantos não vi matar? Quantos não imploraram Pra polícia não atirar? Só pla no coco, no mato explode Outro miolo, fim de jogo Outra família que enterra Outro mordo sem corpo Louco pede socorro, socorro agora é tarde Cadáver no rio do campo Vai ser encontrado em outra cidade Para que siat 10 minutos de atraso é fatal Corpo decapitado no matagal Cadê o funeral? Ai, tia, lacrou caixão preto Não olha no vidro pra não ver Que estão enterrando sem a cabeça do filho Por droga, os mano mata Por mancada, os mano mata Qualquer coisa, os mano mata Tudo é motivo pra meter bala Então raja, Sapeca, sem dó Mete fogo pra quando olhar no alto Ver voando um pedaço do olho Velório é só na mente Oração e no coração Dispensa o serviço do prever E quem eles vão por dentro do caixão Haha, Diabo reina Não quis só o corpo na vala Não se contentou só com as rajadas Levou mais do que sua alma No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes Cla cla, replay de cena Filme de terror não acaba Sem festim, só CBC Que separa o corpo da alma Cena cinematográfica sem Ibope Sem dublê, senhor Oscar de bilheteria Sem exibição na TV Sem plateia no cinema Só Deus como testemunha Homicida calculista Disparou quatro na nuca Mas ninguém ficou sabendo Só a família senti a falta De quem saiu há dois meses E não voltou mais pra casa A mãe não dorme à noite Por causa dos pesadelos Pensa no filho que morreu Sem ter direito, entendeu? Cipa, daqui alguns meses A ossada é encontrada Enterrada no meio do mato Na beira de alguma estrada Corpo no fundo do rio Não boiou depois de três dias Porque estava com uma pedra Amarrrada no pé da vítima Sem flor dentro do caixão Sem última despedida Sem funeral, sem túmulo Missa de sétimo dia Só a dor de uma mãe Quando acende a vela e reza A vida perde o sentido Depois de uma tragédia dessas Crime, primeiro premeditado Ritual macabro, 121, 159 Outro cadáver ocultado No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes Cla cla, replay de cena Homicídio não registrado Vítima desaparecida Tambor do oitão descarregado Desespero da família Seu filho sentiu sua falta Aí, mãe, se meu pai morreu Onde mocaram a carcaça? Uma lágrima que rola Demonstra hora da tortura Com água quente no corpo Até sair o couro da nuca Quando se enterram caixão A esperança que se deposita Quando se enterram caixão A esperança que se deposita É que se não teve paz aqui Esteja então em outra vida O sumiço decreta a certeza Que você passou do horizonte E o corpo foi escondido Só que nem Deus sabe onde Eu não preciso investigar Pra desvendar o mistério O assassino sumiu com o corpo O demônio levou pro inferno Se pá abriram o corpo Levaram a medula óssea A mão que te estraçalhou Traficou seus órgãos pra Escócia Mais um corpo se vai Morte aterrorizador Mais um morto sem paz Pior que dia das bruxas O poder do criador Não segurou psicopata O demônio falou mais alto Levou o corpo e a alma Sem padre, sem oração Sem flor, só caixão lacrado Descanse em paz, se puder No Jardim dos corpos decapitados No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes Cla cla, replay de cena E outro caixão lacrado Pra ninguém se traumatizar Com rosto desfigurado Final triste assim O crime, coração petrificado Piedade não existe Em frente às colt 44 O mal falo mais alto O estranho acertou alvo Pronto para o diabo O crânio ficou perfurado É só maldade, só ódio Na mente, só maldade O sangue é o combustível Que move o trem da crueldade A morte vaga na calada De CBX, estrada e nove Automática de Gossip 21 Rajada, quantos não foram mortos Por motivos ridículos Quantos puxaram o cão No embalo pra virar bandido Quantos perderam a vida sem poder Pedir socorro, quantos mano Se foram antes de chegar aos 18 Em questão de minutos A tristeza tomou conta A morte veio como um vento E se fui levando outro truta Com um tiro na nuca Lá se foi Ricardinho, esteja em paz Descanse em paz, que Deus esteja contigo É só saudades pra quem fica A dor da perca de uma vida Quem sabe a gente se encontra um dia no andar de cima No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes No Jardim dos corpos decapitados Jorra sangue mais macabro do que antes