E uma coisa eu aprendi que dessa vida leva nada Aqui se faz se paga honre sua palavra e só Respeito e humildade não custa nada é de graça Malandro demais sempre acaba na pior E eu vi ali na quina uns mulequin Batendo no peito e diz que é homem com quinze anin Não raxa com nada em casa Gritava com a mãe por nada É o terrorzin da balada enchendo o nariz de pó Ele bate no peito ele ginga diz que é homem Mas ta caguetando os parceiro algemado no camburão Ele paga de pá, malandrão, Robin Wood sistema rude Mas quem rouba titã financiada não é ladrão É catador de iPhone, italiana, nove dois cinco Pula muro com notebook, ladrão de passe de coletivo Na rua toca o terror, nonsense implora pelo amor No bate e volta não segurou agora amarga o gosto da dor E uma coisa eu aprendi que dessa vida leva nada Aqui se faz se paga honre sua palavra e só Respeito e humildade não custa nada é de graça Malandro demais sempre acaba na pior Mas quem paga de pá, de dar tapa na cara dos outro Acaba com os tiro no corpo, nem vê de onde que veio os pipoco Quem honra a postura tem sangue no olho é desde menino semblante de monstro Abaixar a cabeça e levar desaforo, fica na lista vai ter retorno Vou fazer um corre comprar um revolver lá no Paraguay Vou pegar pegando, vou dar risada enquanto ele cai Que eu sou menor mas não moleque Quem bateu nem levou, quem apanhou nunca esquece Essa é a lei É a lei que rege o universo dos sobreviventes que vivem aqui Não é igual tropa de elite que leva na cara e depois pede pra sair Troféu pra malandro é chegar aos 25 ter respeito na quebra Quando falar ser o pá, ser a voz que a voz que a rapaziada respeita E uma coisa eu aprendi que dessa vida leva nada Aqui se faz se paga honre sua palavra e só Respeito e humildade não custa nada é de graça Malandro demais sempre acaba na pior